sábado, 21 de agosto de 2010

SALT (Em cartaz) ***

Direção: Phillip Noyce. Com: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor. EUA, 2010, 100 min.

Quando assisto filmes em casa, prefiro assistir sozinho para não me distrair ou conversar durante a exibição, por isso fiquei assustado quando fui ver “Salt” e não tinha ninguém no cinema além de mim. Pensei que nem fossem exibir para um só espectador, mas ainda bem que exibiram e pude me sentir na sala da minha casa, com uma televisão enorme.

Não tinha lido muita coisa sobre esse filme e fiquei achando que a personagem principal teria sido feita para um ator, lembrando aqueles filmes de ação feitos em massa nos anos 80 e 90 e que tinham como protagonistas Bruce Willis, Sylvester Stallone e colegas afins. Depois da sessão li que o papel foi feito para Tom Cruise, mas no final ficou com Angelina Jolie em sua volta ao cinema depois de ter sido indicada ao Oscar em 2008 por “A Troca”. Mas ela não deixa nada a dever a Tom Cruise e desempenha o papel com muita desenvoltura e agilidade: corre, salta, bate, apanha...

Evelyn Salt (Angelina Jolie) trabalha para a CIA e num interrogatório com um prisioneiro é acusada de ser espiã russa, que teve os pais mortos num acidente de carro e pretende matar o presidente daquele país. Sabendo disso ela foge e é perseguida pelos seus “colegas” da C.I.A. Então fica a pergunta: Será que ela é mesmo espiã russa ou só está fugindo para tentar provar a sua inocência?

Salt tem várias reviravoltas. Num momento temos certeza de algo e a seguir isso cai por terra com uma nova revelação (ou morte), o que é muito bom hoje em dia em que tudo parece previsível. Tem 100 minutos de duração, mas eles passam tão rápido e deixam um gostinho de “quero mais” quando de repente sobem os créditos finais.

Acho que o fato de não ter mais ninguém naquele cinema, não é sinal de fracasso, já que o filme estreou em 2º lugar nas bilheterias, só perdendo para “Shrek para sempre” e nos Estados Unidos já fez mais de $ 103 milhões. Mas é claro que deve sair de cartaz, pelo menos nessa sala quase vazia. Se você ainda não viu, vá ver logo, pois vale a pena.

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